O que são Diatomáceas                                         

   
 

As diatomáceas são organismos microscópicos unicelulares e um dos grupos de algas mais comum que compõem o fitoplâncton de mares e lagos de água doce ou salgada.

São microorganismos fotossintéticos com uma parede celular estrutural de base rica em sílica, que possuem clorofila no seu interior e podem, por isso, ter uma cor dourada ou acastanhada, sendo designadas também por algas douradas. Taxonomicamente pertencem à espécie das algas castanhas microscópicas Bacillariophyceae.

Todas possuem uma cutícula rígida abrasiva de componente mineral à base de óxido de sílício (sílica amorfa) e cerca de 14 minerais essenciais sob a forma de oligoelementos.

              DiatomáceasCharles Krebs 2017
  Terra de Diatomáceas

         

A composição rica em minerais e a dimensão micronizada das diatomáceas conferem a estas terras excelentes características nutritivas para humanos, animais, plantas e solos, devido à riqueza de minerais naturais que fornece e à elevada taxa de absorção e biodisponibilidade característica das mesmas.

A parede celular rígida e abrasiva de base de dióxido de silício orgânico confere-lhes, por outro lado, as suas reconhecidas características como insectidida/biocida 100% natural de elevada eficácia. 

                                                        

 

Curiosidades... 

 

Durante o tempo de vida de cada diatomácea forma-se, na sua parede celular vegetal, uma rede entrelaçada de poros que absorve sílica a partir do meio ambiente aquático.

Em lagos ancestrais próximos de fontes vulcânicas, cinzas provenientes de erupções eram parcialmente dissolvidas na água e constituíam uma das maiores fontes de sílica a serem incorporadas pelas diatomáceas.

As terras de diatomáceas formadas a partir destas fontes constituem-se como um sedimento mineral opalescente cujo principal elemento constituinte é o dióxido de silício (também conhecido como sílica orgânica) complementado com cerca de 14 minerais vestigiais (oligoelementos).

Durante o seu tempo de vida, a diatomácea, por ser uma alga, segrega igualmente uma matriz gelatinosa de mucopolissacarídeos, nutritivamente rica e equilibrada para toda a vida aquática que se sustenta do consumo de fitoplâncton.

Após a sua vida útil, as diatomáceas depositam-se nos fundos dos lagos. A matriz orgânica gelatinosa decompõe-se naturalmente mas a estrutura rígida esquelética de matriz silicosa e mineral acumula-se e contribui para a formação do depósito que se transformará na rocha sedimentar conhecida como diatomita ou terra de diatomáceas.

Desta forma, a fonte de sílica destas rochas sedimentares é vital, decorrente de seres microscópicos, e não inorgânica, decorrente de minerais. Esta sílica de origem orgânica, amorfa, torna o uso das terras de diatomáceas seguro para humanos, animais e plantas.

 

 

O que são Terras de Diatomáceas                        

     Produto Vegan  Produto Bio  Produto 100% Natural  Produto Certificado
 

As Terras de diatomáceas são rochas sedimentares naturais, provenientes da deposição sedimentar de diatomáceas.
A sua origem biogénica indica que são formadas a partir da acumulação de uma fonte orgânica de vida aquática
(fitoplâncton) denominada diatomáceas, que se encontram agora fossilizadas sob a forma da rocha sedimentar.

São atualmente um importante recurso natural:

√ decorrente das sua composição natural de base,

√ por ser um produto que não sofre processamentos industriais,

√ por não ser adicionado nenhum outro ingrediente natural ou de síntese,

√ por ser extraído de locais com baixa pressão ecológica e baixa contaminação ambiental.

As diatomáceas apresentam uma variedade extensa de usos e são atualmente um recurso muito valioso
devido à baixa toxicidade ambiental que apresentam e ao contributo significativo para um estilo de vida saudável.

 

Terra de Diatomáceas
Terra de Diatomáceas micronizada,
grau alimentar

 

 

Como se Obtém as Terras de Diatomáceas           

   
 

As Terras de Diatomáceas de uso alimentar provêm de um recurso natural da Mãe Terra. Estratos geológicos antigos onde se depositaram organismos microscópicos do fitoplancton, as diatomáceas.

Com o decorrer das eras, a diatomita inicialmente depositada no fundo de lagos e rios de água doce, moveu-se para a superfície, por ação dos movimentos tectónicos da placa continental e oceânica, atividade vulcânica e sísmica, que extingiram áreas anteriormente submersas por mares e lagos continentais.

Aparecem naturalmente na crosta terreste como um estrato rochoso suave, de coloração entre o branco e o marfim ou ligeiramente acastanhada/acinzentada.

As terras de diatomáceas de grau ou uso alimentar não são produzidas nem compostas, são extraídas de depósitos naturais, provenientes de recursos ancestrais de água doce.

Os depósitos de onde se extraiem atualmente as terras de Diatomáceas têm cerca de 25 milhões de anos e encontram-se em diversos locais por todo o mundo, com predominancia no continente americano.

Depois de extraida através de processos seletivos de minagem que garantem a ausência de contaminação por cinzas, argilas, solo/terra, sal, detritos orgânicos, esporos de microorganismos e contaminates ambientais como metais pesados ou outros, a diatomita é seca naturalmente ao sol e depois moídas até ao mais fino grão (micrometros), de modo a que ao toque se sente uma textura suave e quase acetinada, apesar das suas características abrasivas, exfoliantes, desidratantes e absortivas naturais.

   

 

          

 

 

Curiosidades...

 
     
Pode encontrar as Terras de Diatomáceas naturais igualmente designadas também como puras ou purificadas, ou com o nome de diatomita ou kieselgur.

A classificação mais comum é como aditivo alimentar, suplemento alimentar ou agente anti-aglomerante.

Por ser o dióxido de silício orgânico, também designado por sílica amorfa, o seu principal constituinte (70% a 95%), por vezes também se encontram as Terras de Diatomáceas comercializadas sob estas designações.

A qualidade da terra de diatomáceas pode variar de acordo com o depósito natural de onde provem, e tem relação com a variação das condições e circunstâncias geológicas em que se formou.

Durante o processo de extração e moagem, é garantido que contaminantes como cinzas, argila, sal, esporos, detritos orgânicos, metais pesados e outros contaminates ambientais estejam ausentes do produto final.

Desta forma, obtém-se um produto natural que, apesar de acetinado e suave ao toque, é abrasivo e desidratante a nível microscópico.

As terras de diatomáceas são um dos produtos mais interessantes no combate a pragas e parasitas em humanos, animais, plantas e no ambiente quer pela sua elevada eficácia, quer por se apresentar como uma alternativa segura aos milhares de químicos que são anualmente utilizados de forma indiscriminada para o efeito, na produção vegetal e animal, e em uso doméstico.