Composição Principal das Terras de Diatomáceas |
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O principal mineral que compõe as terras de diatomáceas é o dióxido de silício, que nestas se apresenta sob a forma de sílica orgânica ou amorfa, por ser obtida a partir de uma fonte vida biológica, ou seja de origem biogénica, tal como são as algas douradas ou diatomáceas. O dióxido de silício, de fórmula química SiO2, é mais conhecido na natureza como sílica. A sílica natural pode ser cristalina, vítrea ou amorfa e a diferença entre elas determina, entre outras coisas, diferença no uso que se faz das mesmas e na segurança da sua utilização. O dióxido de silíciio orgânico pode estar presente nas terras de diatomáceas entre 70% a 95% da sua composição mineral total. A restante composição reflete a presença de diferentes minerais sob a forma de oligoelementos. Consumir terra de diatomáceas como suplemento ou aditivo alimentar é muito diferente de consumir um suplemento de silício pois a presença de oligoelementos combinada com a fina granulação micronizada contribuem para um absorção mineral optimizada e uma elevada biodisponibilidade dos elementoos, tornando este suplemento natural um super-alimento, conhecido e utilizado desde a antiguidade. |
Michael Reese Much Bethlehem, 2012-USA |
Os Benefícios da Sílica Amorfa no Ambiente e na Saúde |
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O silício, a par de ser o maior constituinte da crosta terreste, é igualmente o maior constituinte estrutural biológico dos seres vivos animais e vegetais, e apresenta-se, no caso das Terras de Diatomáceas, sob a forma orgânica (amorfa). As Terras de Diatomáceas são uma das formas de obtenção e utilização de sílica amorfa e silício orgânico mais naturais, seguras e equilibradas que podemos obter a partir de uma fonte natural como são os fósseis de plancton das diatomáceas ancestrais. |
O silício orgânico obtido a partir das Terras de Diatomáceas apresenta-se naturalmente sob a forma micronizada e integrado com outros minerais e oligoelementos importantes para a saúde e vitalidade dos seres vivos. Todos estes elementos, por serem integrantes da estrutura celular e metabolismo dos seres vivos, tanto em organismos animais como vegetais, são essenciais na manutenção da homeostase e da saúde natural. A composição da Terra de Diatomáceas natural e pura é uma fonte de nutrição e estrutura da natureza essencial dos solos, apresentando-se como uma mais valia na gestão agrícola, em particular em sistemas controlados de agricultura biológica, por serem também isentas de toxicidade fitossanitária. |
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Para uso alimentar humano ou animal, as terras de diatomáceas devem de conter idealmente um conteúdo de sílica amorfa variável entre os 84% a 94%, mas nunca deve ser inferior. O principal requisito para que as terras de diatomáceas possam ser usadas e consumidas com segurança, de acordo com os organismos regulamentares oficiais e departamentos de saúde, é que o teor máximo de sílica inorgânica ou cristalina presente seja inferior a 0,1%. Terras de Diatomáceas com teor de sílica amorfa superior a 84% e teor de sílica cristalina inferior a 0,1% conferem ao produto um grau de segurança elevado possa ser considerado próprio para consumo alimentar por humanos e animais. |
Por ser uma fonte natural de sílica amorfa, e pelas características desidratantes e secantes da mesma, bem como pela preseça de afiadas espículas microscópicas naturalmente decorrentes da morfologia das diatomáceas, as terras de diatomáceas são uma das opções mais seguras e menos tóxicas na atualidade para o controlo de pragas e parasitas em produção animal e vegetal e em ambiente doméstico. De acordo com regulamentos e diretivas CE, FDA e OSHA, as terras de diatomáceas aprovadas para uso profissional em produção agrícola ou animal e em uso doméstico nas aplicações como inseticida/biocida de uso externo, devem de conter um teor máximo de sílica cristalina de 0,1%, sob a forma de dióxido de silício inorgânico, e um teor mínimo sílica amorfa de 70%, sob a forma de dióxido de silício orgânico. |
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Composição Mineral das Terras de Diatomáceas |
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Para além do dióxido de silício, outros óxidos inertes compõem as terras de diatomáceas e as suas percentagens podem ser variáveis. A riqueza mineral contida nas Terras de Diatomáceas, apresenta uma sinergia funcional que muitas vezes não se encontra presente em suplementos minerais de síntese. |
Michael Reese Much FRMS EMS Bethlehem, Pennsylvania, USA |
Dióxido de Silício - Terras de diatomáceas que apresentem uma percentagem de dióxido de silício mínima de 86% contribuem em especial para o crescimento ósseo, das unhas e cabelo. Este mineral é o único presente em quantidades elevadas e por isso não é considerado oligoelemento. Cálcio - Fortalece os ossos e apoia o crescimento. Magnésio - Fortalece os ossos e apoia o crescimento. Dióxido de Titânio - Mantem o pelagem dos animais brilhante e com boa saúde. Gálio - Melhora o rendimento digestivo e fortalece a estrutura óssea. Vanádio - Atua como catalizador do cálcio no trato digestivo e é especialmente útil e indicado durante a imediatamente após a gestação. Estrôncio - Atua como catalizador dos sulfatos (enxofre) no trato digestivo. Sódio - Agente de destoxificação interna. Boro - Fortalece o crescimento ósseo e atua como germicida. |
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Nem todas as Terras de Diatomáceas são iguais |
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Nem todas as terras de diatomáceas podem ser usadas com segurança como suplemento/aditivo alimentar, inseticida, biocida ou pesticida. Algumas terras de diatomáceas sofrem um processo de secagem a elevadas temperaturas. Estas são designadas por terras de diatomáceas calcinadas ou calcinadas por fluxo. As terras de diatomáceas que sofrem estes processos de calcinação são contudo muito úteis e utilizadas para efeitos de filtração, em particular na indústria dos vinhos, águas de consumo e de piscinas, por serem extremamente purificadoras, sem introduzirem toxicidade química nas mesmas. Estas formas calcinadas são também muito úteis como adsorventes de óleos e substâncias inflamáveis que derramam e têm que ser contidas pois o seu indice absorptivo para estes elementos é muito elevado, chegando a ter uma capacidade absorptiva de até 800% |
ATENÇÃO que apenas as terras de diatomáceas de secagem natural ao sol que possuem na sua composição sílica inorgânica inferior a 0,1% podem ser classificadas de uso alimentar e podem ser utilizadas com segurança em uso doméstico ou profissional, para qualquer um dos fins para as quais se destinam, quer seja externo e ambiental ou interno e alimentar. Para garantir que isso acontece, o teor em sílica orgânica pode ter valores mínimos aproximados de 70%, em particular se estivermos a considerar apenas aplicações em uso externo, mas idealmente deveria encontrar-se entre 84% a 94%, se se estiver a considerar a sua toma e uso interno, quer humano, quer animal. |
Michael Reese Much FRMS EMS Bethlehem, Pennsylvania, USA |
Sílica Cristalina e Toxicidade Ocupacional |
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O dióxido de silício, SiO2, é o composto binário de oxigênio e silício mais comum, sendo inclusivamente composto pelos dois elementos mais abundantes na crosta da Terra. A sílica e seus compostos constituem cerca de 60% em peso de toda a crosta terrestre. Os depósitos de sílica mineral inorgânica (cristalina) são encontrados universalmente e são provenientes de várias eras geológicas. A maioria dos depósitos de sílica cristalina são explorados para obtenção das "areias de sílica" que consistem em quartzo livre, quartzitos e depósitos sedimentares como os arenitos. A sílica cristalina é igualmente um material básico na indústria de vidro, cerâmicas e refratários, e uma importante matéria prima na produção de silicatos solúveis, silício e seus derivados carbeto de silício e silicones. Com a sílica cristalina produzem-se ligas metálicas e, por ser um material semicondutor muito abundante, tem um interesse muito especial na indústria eletrônica e microeletrônica, como material básico para a produção de transistores para chips, células solares e em diversas variedades de circuitos eletrônicos. |
A inalação de poeiras de sílica inorgânica cristalina deve de ser evitada por questões de segurança e saúde. A sua inalação continuada e regular pode levar ao desenvolvimento da silicose, uma doença pulmonar irreversível, por isso, a sílica cristalina é uma substância para a qual existe um limite de exposição ocupacional definido. Esta é uma das substâncias observadas pela segurança e medicina do trabalho, em particular nos locais de extração mineira, onde as poeiras decorrentes da mobilização dos solos é considerável. Por este motivo, deve sempre confirmar se a terra de diatomáceas que pretende consumir, administrar aos seus animais ou utilizar para o controlo de pragas em utilização doméstica ou profissional é classificada de grau alimentar e igualmente qual o teor máximo em sílica cristalina inorgânica (devendo ser inferior a 0,1%) e qual o teor mínimo em sílica amorfa orgânica (devendo ser superior a 70%). |